terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre o papel

Eu ou você?
Quem estava errado?
Você diz que sou eu.
Protesto... proteja-me texto meu.

Imperfeito julgando outra imperfeição.

Maturidade... faca juiz.
Julga e corta a minha e talvez a sua...
Falsa sensação de perfeição.

Batalhas inúteis... passado.
Estou cansado disso.
Chega de julgar... jogo... tudo!

Atiro as primeiras perdas sobre o papel.
Eu corri sim de olhos fechados para o amor.
Ouvi adeus e chorei por saudade.
Fui inconseqüente...
Eu me perdôo!

Olha... perdeu as correntes... esta longe... vai...
O vôo do rancor é lindo!

O perdão é a espada dos reis.
Os poetas de coração nobre também podem erguê-la.
Sobre o papel meu lápis pobre me enobrece.

Esta poesia fará parte do livro “Significado”.

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