domingo, 11 de setembro de 2011

1 minuto para as 30

Até daqui a pouco...
Disse o laranja de um sol diferente.
Chegou...
Conversei algumas horas com a lua e ela não era a mesma.

O costume está desconfiado, mas registra alguns assuntos.
Pode falar... o velho caderno não deixará de te ouvir.
Na madrugada virei uma pagina diferente...
Suas linhas lisas tinham o peso de rugas.

Acordo e sinto a mudança.
Com um olho mais maduro o sol me observa.
Hoje o invisível esta diferente.

Meio dia e meio...

Interrompi as percepções... olhei para o relógio.
Percebi que houve um engano.

Não era um minuto para as trinta.
O dia tem vinte e quatro horas.
Era um minuto para os trinta anos.

O passado simplifica a extensão do tempo.
Como se fosse uma hora um ano passou e vários outros.
Comemora vai passar... parabéns para... passou.

Com vinte e nove anos senti esses versos...
Como se eles fossem eternos.

Essa poesia fará parte do livro “Rosa dos Tempos”


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