Até daqui a
pouco...
Disse o
laranja de um sol diferente.
Chegou...
Conversei
algumas horas com a lua e ela não era a mesma.
O costume
está desconfiado, mas registra alguns assuntos.
Pode falar...
o velho caderno não deixará de te ouvir.
Na madrugada
virei uma pagina diferente...
Suas linhas
lisas tinham o peso de rugas.
Acordo e
sinto a mudança.
Com um olho mais
maduro o sol me observa.
Hoje o
invisível esta diferente.
Meio dia e
meio...
Interrompi as
percepções... olhei para o relógio.
Percebi que
houve um engano.
Não era um
minuto para as trinta.
O dia tem
vinte e quatro horas.
Era um minuto
para os trinta anos.
O passado
simplifica a extensão do tempo.
Como se fosse
uma hora um ano passou e vários outros.
Comemora vai
passar... parabéns para... passou.
Com vinte e
nove anos senti esses versos...
Como se eles
fossem eternos.
Essa
poesia fará parte do livro “Rosa dos Tempos”
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