quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tela viva

Que lindo...
O pintor se superou... assim diz ela.
Admiro as pinceladas... as atitudes.
Os traços... o comportamento admiro tanto.

Não se refira a mim como um quadro.
Quero dedos na tela... novos traços na pele.
Algo além da moldura.
Braços teus moldados ao meu redor.

Não me olhe apenas com esses olhos.
Admiração é distancia.

Preciso fundir a tua imagem a minha.
Criar novas cores.
Sem o pigmento amor sou tela branca.

(Essa poesia fará parte do livro “Pintor de palavras”)



terça-feira, 8 de novembro de 2011

1: Verso 12

Claros e alegres... seus olhos são.
Os meus são presas afiadas... observo.
Suas palavras irradiam pureza.
Sou a ex-castidade... amor em corpo e verso.
Ela cita versículos.
Eu sei apenas declamar versos.

Ela citou...
I Coríntios capítulo treze versículo sete.
“... O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta…”.

Eu como sempre declamo a mim mesmo.
Marcelo capítulo um verso final.
“A paixão faz a minha fé gritar por você.”