quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Olhos e almas

O vento tem seu ciclo.
Ora vai ora vem.
Às vezes leva... tempo... amores e algumas rimas.
Ora vêm... e trás tudo outra vez.

Quando quase me esquecer de tuas palavras...
O pó delas serão sementes.

...do pó ao verso...

Assim são as palavras da alma... não são vãs.
De uma maneira ou outra serão eternas.

Morte material... peço perdão.
Não transformarei o último suspiro em verso.
Fico devendo apenas este.

Para os meus que foram escritos e lidos...
Do pó ao verso retornarão.

Para as pessoas lidas e sentidas por mim prometo...
Meus olhos perpetuarão suas almas.

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