A revolta está na ponta do chicote feito com o couro da mágoa.
O arco mostra seus dentes furiosos e dispara palavras.
A ponta da flecha umedecida pela saliva envenenada deixa cicatrizes.
Essa luta é em vão!
Não seja aço não quebre.
Não existe nenhuma espada que atravessa através dos tempos o coração da humanidade.
Não sou gladiador sou poeta.
Uso palavras como ferramentas da alma não como armas.
Pego algumas delas serro o ódio ao meio e abro os punhos cerrados.
Escrevo suave... é assim que tento vencer a luta interna.
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