Retratos... maus tratos... falta de tato.
Não agüento... carência impaciente.
Quero ser tocado... quero devorar.
Para isso preciso deixar o lado poeta em casa.
Uma noite sem lápis e papel... eu mereço.
Visto o traje boemia... desejo nu.
Quero beber a beleza noturna.
Quero fazer loucuras.
Sem nenhum verso para me incriminar.
Estrelas testemunhas oculares.
Estão longe demais para me censurar.
Até o sol nascer estou livre.
Livre das defesas pessoais.
Livre da obrigação de acertar.
Vou sair agora... o antigo eu não vai voltar.
O que vai acontecer depois do último verso?
A partir deste momento...
A imaginação insana ignora as perguntas da sanidade.
Este verso fará parte do livro “Significado”.
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