A vibração ora vai ora vem... está quente.
Continuo tocando... o som espalha o fogo.
As chamas não são ameaças.
Elas chamam... vem.
Voz perto do ouvido... faísca sonora.
Eu não quero imitar Nero.
Não vou queimar nada e nem ninguém.
Apenas quero incendiar você.
Provocar... incentivar sem adiar.
As saídas de emergência são inúteis.
O desejo não grita por socorro... nunca.
Vamos apagar os olhos em brasa.
Fechá-los próximos e juntos.
Lábios ocupados... a música parou.
Saciou... apagou... silêncio...
A paixão nunca termina em cinzas.
Silêncio temporário.
Este verso fará parte do livro “O Som dos Sinais”
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