Não importo...
Se a loucura cortar parte da orelha.
Preserve meus olhos e o sol girando.
Percebo pinceladas de beleza exageradas.
Não sou o gênio ruivo.
Apenas um anônimo observador.
Aprecio entusiasmado...
Campos urbanos, rurais e estrelares.
A beleza é divina e simples.
Não quero vender nenhum quadro desse momento.
Olhos ricos.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Almas e gênios
Nascemos
um para aparar o outro.
Metades
de um quase inverso.
Somos
parecidos pelo improvável.
Falta
perfeição... podemos nos amar?
Se o
reflexo não nos cegar é possível.
Idealização...
diante do espelho um sonho.
Imperfeições
se respeitando...
O
carinho entre as grandes diferenças.
A
inteligência dos corações conciliando.
Almas
diferentes... gênios no amor.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Tinta sem beijos
Convite sem data... volte se você quiser.
A
cadeira é cativa, mas se não cativar...
Existe
a espera... existe o desejo de ser feliz.
Sem seu
retorno retomo uma grande transição.
Do
trabalho ardente ao árduo atrapalhado.
Desapaixonar
é um esforço confuso.
Ser um
ex-encantado... como?
Arrisco
sem destreza com versos e tropeços...
Adestrar
o coração a parar de palpitar por ela.
Papel
sem pele... tinta sem beijos...
Tento preparar
a página e o peito.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Precisar e necessitar
Comprar
coisas...
Quitado...
não compartilhado.
Pagar
as contas...
Crédito...
sem doação.
Dizem
que não preciso de ninguém.
Sentir
as pessoas...
Percebidas...
apreciadas.
Viver
ela...
Ir
além... união.
Alguém
especial... eu necessito.
Enquanto
isso...
Comprar
coisas... pagar as contas...
Perceber
a multidão.
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